Quem sou eu

Minha foto
Serra, ES, Brazil
Sou amante da arte e do fazer artístico. Adoro inventar peças criativas e me aventurar pelo mundo da imaginação. A finalidade deste blog: divulgar e aceitar encomendas de produtos diversos de scrapbooking e arte em papel, Scra décor, convites, lembranças, livros de assinaturas, aulas, álbuns, mini álbuns ,agendas, encadernação diversas,etc... PARA ENCOMENDAS ENTRE EM CONTATO Tel: (27) 9274-5800 E-mail: lauvellozo@yahoo.com.br

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Páginas X Registro de Histórias

Li esse artigo no scrapbookingbrasil e resolvi compartilhar com todas vcs, todo o credito do artigo do site e de Luciana Murta.

Por Luciana Murta

Neste artigo Lu Murta fala da importância de se registrar histórias da vida e de como ela escreve em seus livros e no Smash Book.




ANOTANDO A VIDA

Outro dia, tentando fazer um LO digital para um desafio, comecei a pensar na minha relação com as páginas de scrap. Desde que eu entrei no scrap, as tradicionais páginas, os layouts, nunca me atraíram muito. Eu vim bater aqui pelos cartões e outras possibilidades, mas confesso, não achava graça em fazer página. Não que eu não achasse bonito, nem que não gostasse de fotos e registro de histórias, muito pelo contrário. Quando tinha 16 anos, minha mãe, que sempre gostou de escrever, me deu de presente um enorme “caderno de anotar a vida” (a ideia vem do livro “A Casa dos Espíritos” da Isabel Allende). Desde então eu escrevo diários (sem contar aqueles da infância, que infelizmente não guardei), conto histórias e mais histórias e amo tirar fotos. Mas com as tais páginas de scrapbooking, tinha muita dificuldade de fazer algo que me agradasse. 


Meu "caderno de anotar a vida"

Com o tempo fui percebendo que o meu principal problema com os LOs é que o formato deles não funciona para o tipo de registro que eu gosto de fazer, pelo menos não o registro frequente, do dia-a-dia. Eu gosto de escrever muito, de contar muitas histórias, uma ligada a outra. Contar histórias pontualmente, em páginas, não estava funcionando para mim. Foi depois de concluir isso, e ajudada por alguns outros fatores, que eu comecei a buscar outros caminhos. 



Um deles foi o trabalho e o exemplo de outras scrappers que eu admiro muito, como a Ali Edwards, que sempre nos lembra que não há certo x errado, que o importante é registrarmos nossas histórias, aquilo que tem significado para nós, sem neura de perfeição. Outra foi perceber que, se eu quisesse de fato produzir, registrar memórias de forma artesanal, não só no computador como vinha fazendo, precisava de uma base pronta. Algo em que eu pudesse trabalhar sem precisar partir do zero, de modo que eu pudesse focar somente no “contar histórias” e não me preocupar ou gastar o pouco tempo livre que tenho com a confecção da base. 

Mas, como scrapper, sempre achava que eu tinha “obrigação” de fazer tudo, montar um álbum, decorar a capa, etc. Eu me cobrava isso e como não tinha o tempo para fazer do jeito que eu imaginava que deveria ser, acabava não fazendo nunca e deixava de registrar as histórias do jeito que queria. 

MINHA VIDA É UM SMASH ABERTO



Quando apareceu o Smash, justamente em um momento em que eu buscava algo fácil e rápido para registrar o mês que estava para começar, resolvi desencanar de vez e assumir meu scrap informal. O Smash estava ali na minha frente, pronto, todo bonitinho, cheio de páginas, piscando pra mim e gritando “escreva-me”.  



Serviu perfeitamente para o que eu precisava, finalmente consegui colocar no papel o que antes ficava em arquivos de computador, muitas histórias com fotos e a diversão de decorar com materiais de scrap. E não precisa necessariamente ser assim, um “Smash” , qualquer álbum ou caderno do tipo, que seja uma base já pronta, com materiais adequados que não prejudiquem as fotos, irá me servir da mesma maneira. 



Sabe aquele papo de que fazer scrap é pra gente mesmo? Não é só papo, é exatamente isso. Quando a gente começa, tende a querer seguir o que vê os outros fazendo, mas aos poucos começa a enxergar aquilo que move a gente a produzir, que tem a ver com os nossos próprios sentimentos e gostos, que faz o trabalho fluir com naturalidade. É isso que faz cada trabalho de scrap ser único e original. 





Continuo buscando meus caminhos, tentando descobrir o que me agrada e o que funciona pra mim, guardando os momentos em fotos, registrando as histórias que não quero esquecer, mas sem cobranças comigo mesma. Desde que comecei a fazer isso, passei a produzir mais, contar mais histórias e me divertir mais. Nem sempre percebemos o valor de uma história contada, às vezes parece até bobo contar em detalhes algo que aconteceu ontem, mas daqui a algum tempo o prazer de reler e relembrar esses momentos fará tudo valer a pena. 





E as páginas? Continuam não sendo frequentes... normalmente elas saem quando querem, não quando eu tento fazê-las. Algumas lembranças específicas, alguns temas que me tocam muito, acabam saindo naturalmente em páginas, ou às vezes simplesmente dá vontade de fazer uma página, sem pressão.



Espero que, de alguma forma, ter contado essa historinha possa inspirar mais alguém a registrar seus momentos preciosos pelo simples prazer de fazê-lo, sem receio de fazer “errado”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário